segunda-feira, 23 de março de 2009

Não vejo, logo existe



“Não existem palavras para descrever o que sinto”, foi assim que respondi a uma amiga minha, no sábado passado, após a famigerada final da Taça da Liga, palavras estas que, no calor do momento, brotaram de um sportinguista inconformado (mas não revoltado) com o desenlace do desafio.
No entanto, do ponto de vista do puro adepto de futebol, creio que a mesma expressão seria aplicável ao que se passou durante e após o jogo. Com efeito, a final algarvia foi daquelas onde o resultado mais justo deveria ter sido a derrota de leões e águias, tal foi a falta de inspiração e, por vezes, de empenho das duas equipas, equipas que, a espaços brevíssimos, mostravam um esboço de um nível de qualidade futebolística característica de uma final de uma competição. Exemplo raro é o lance do golo do Sporting, uma das poucas jogadas com princípio, meio e fim. Tirando este último caso, o resto do jogo baseou-se numa tremenda inconstância rítmica, um futebol soluçado, algo que, ultimamente, era pouco habitual em confrontos entre os dois clubes de Lisboa.
A adicionar a todos estes ingredientes junta-se o fatídico minuto 73 onde Lucílio Baptista decidiu também ele ser protagonista, algo que, infelizmente, se vem tornando hábito nos juízes portugueses, ao assinalar uma grande penalidade a favor do Benfica, castigo este que se veio a confirmar injusto e que teve influência decisiva no desenrolar da partida.
Muitas foram as reacções, após o término do encontro, acerca deste lance, no entanto, uma em particular cativou a minha atenção, tratou-se das declarações de João Moutinho. Segundo o capitão leonino, Lucílio Baptista e o seu assistente José Cardinal disseram que nada viram, facto este que impedia o fiscal de linha de se posicionar sobre a linha final para a execução do castigo máximo, mas que, após algo imperceptível ao 28 leonino, decidiram assinalar o castigo máximo.
A partir destas declarações tentei perceber, segundo a única fonte que tinha, neste caso, as imagens televisivas, qual teria sido o fundamento para esta aparente mudança de opinião. Ora como “adepto” do humanismo e do livre arbítrio, aceito perfeitamente que um Homem (ou um grupo deles) possa mudar de opinião num curto espaço de tempo, desde que tenha bases sólidas e reais para o poder fazer. Não estou deste modo a dizer que o árbitro setubalense não possuísse tais bases, apenas fiquei curioso em relação à natureza das mesmas.
Isto porque, se reunirmos os depoimentos e factos podemos concluir que, a inicio, e de acordo com Lucilio Baptista, este teve, no momento, “(…)a certeza(…)” de que se tratava de grande penalidade, de seguida é nos dito pelo capitão leonino que árbitro e fiscal nada viram, e finalmente o penalty é marcado. Lucílio confirma que o seu assistente lhe disse que nada tinha visto, acrescentando que “(…) não ver não é o mesmo que não ser(…)”. Por mais que o árbitro setubalense esteja semanticamente correcto, creio que tal não seja suficiente para justificar a sua decisão. Com efeito, como juízes de uma partida de futebol, o árbitro e seus assistentes terão, por definição, como base das suas decisões, aquilo que testemunham, cabendo-lhes assim o único e derradeiro veredicto. Assim, será que é lógico um trio de arbitragem basear uma decisão naquilo que não vê?

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Um futebol (pouco) solidário....

Este abraço ajuda a resolver os problemas do futebol portugues?
O Est.Amadora e seus funcionários é mais uma vitima da incompetência que reina no nosso desporto-rei, e na falta de mecanismos legais para que compitam todos "de maneira igual".....

Porque é que acontecem estas situações? haverá resolução? Estamos á beira do fim? Depois do Estrela quem será a próxima vitima?

Encontro de irmãos




Portugal e Brasil defrontam-se hoje num encontro particular
O jogo acontece numa altura dificil para ambos os emblemas?
Como irá decorrer o jogo?
Quem irá brilhar? Ronaldo ou Kaka?

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Nadal Numero 1


Rafael Nadal ascendeu ao Primeiro Lugar do Ranking Mundial com 6700 pontos.

Este é o resultado de um ano de 2008 verdadeiramente espantoso.

Senão vejamos:



  1. Vencedor de Roland Garros

  2. Vencedor do Masters de Hamburgo

  3. Vencedor do Master de Monte Carlo

  4. Vencedor de Wimbledon

  5. Medalha de Ouro nos Jogos Olimpicos Pequim

Com estes resultados, 2008 é o ano de Rafa Nadal. Que justamente ascende á liderança mundial do ténis.


Agora a questão é saber por quanto tempo, se vai continuar neste forma fantástica...


E vem aí o US OPEN....

terça-feira, 4 de março de 2008

Semana europeia decisiva

FC Porto, Benfica e Sporting têm testes europeus decisivos esta semana


Os dragões partem em desvantagem de um golo. Mas o calor e apoio do seu publico certamente irão fazer com que a sua equipa consiga dar a volta ao resultado. O Schalke é uma boa equipa mas ao alcance dos portistas. E com o fantástico trio de ataque de volta, dificilmente deixará de se qualificar


O Benfica com um número excessivo de lesões, vai enfrentar um adversário "manhoso". O Getafe é uma boa equipa, vem de um campeonato famoso e recentemente foi ganhar a Madrid. Os encarnados terão que ganhar uma boa vantagem em casa, para na segunda mão poderem segurar o resultado...


Já o Sporting enfrenta um teste de relativa facilidade ao jogar no terreno dos ingleses do Bolton. Uma vitória no Reebok Stadium dificilmente tirará o apuramento aos leões.


Conseguirá o FC Porto apurar-se?


E o Benfica ganhará vantagem para a segunda mão?


O Sporting resolve tudo em Inglaterra?


segunda-feira, 3 de março de 2008

Marcas do derby

Foi 1-1.......

Um Sporting dominante na primeira metade do encontro, enquanto que o Benfica conseguiu reequilibrar as forças no resto da partida.
No fundo, um resultado que se ajusta face aquilo que se passou dentro de campo.
Nos leões há a destacar o inevitável Simon Vukcevic e Joao Moutinho, no Benfica Quim e Cardozo fizeram as melhores exibições.
Há quem considere que Paraty não esteve à altura. Principalmente, houve queixa por parte dos leões.....
Quem dominou o derby?
O Sporting terá mesmo razões de queixa?

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Fedexpress limpa Xangai

Quem viu a meia-final do Masters Cup de Xangai entre David Ferrer e Rafael Nadal certamente calculava que Ferrer, eliminando o seu compatriota de forma tão clara e expressiva, fosse capaz de trazer à superficie o nível de ténis inigualável de Roger Federer, podendo até vencer um set, dando assim um contorno mais competitivo a uma final onde a grande dúvida era se o suiço cederia ou não um set.
Tal não aconteceu, com efeito, Fedexpress arrasou por completo o ibérico por 6-2, 6-3, 6-2, vendo este o seu serviço quebrado por seis vezes, e o adversário triplicar os seus 10 winners.
É a 53ª vitória do helvético em 70 finais, sendo também a quarta vitória no torneio. Números e estatísticas já não são capazes de enquadrar o nível e ténis do outro mundo do suiço.